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Dicas de Utilização do Eucalipto

No ato da compra, sempre informe a destinação da peça, pois existem tratamentos diferenciados para pilares, postes, entre outros;
Sempre que possível, solicite o comprimento correto da peça com os detalhes (rasgo, corte, furo, bacia, meia-lua, faceamento, lixamento e encaixe);
As medidas e especificações são de responsabilidade exclusiva do cliente. Recomenda-se o serviço de profissional habilitado.


Nunca faça qualquer furo ou corte na parte que vai enterrada no chão, mesmo quando em contato com o concreto, pois é a região onde o tratamento original é indispensável. Nesta região pode ser dada uma demão de óleo creosoto ou similar ao enterrar;
Quando for necessário fazer cortes ou entalhes que atinjam o cerne da peça tratada é necessário aplicar no local, um inseticida / fungicida;
Evitar a inalação e o contato das mãos com o pó da madeira tratada, usando máscaras para poeira e luvas de borracha;


O acabamento ideal para a madeira são os stains semitransparentes ou de cores sólidas;
Para tirar maior proveito estético, funcional e de durabilidade, dê preferência a um profissional familiarizado com o uso de madeira roliça tratada, tanto na fase de projeto como na de execução. Para isso a Clovis madeiras Tratadas dispõe de um cadastro de profissionais recomendados pelo mercado;
Orienta-se não queimar as sobras das madeiras em fogueiras. Não descartar junto ao lixo comum. Não utilizar em contato com água potável, alimentos, colmeias e cochos, assim como não usar como combustível no preparo de alimentos. O sugerido é procurar reutilizar as sobras da madeira em paisagismo ou jardinagem: canteiros, divisões de vagas para estacionamento, bolachas para pisos e caminhos, banquinhos, decoração de ambientes e usar a criatividade.

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Mitos e Verdades Sobre o Eucalipto

Desde a década de 60, muitos mitos foram construídos em torno do eucalipto. O insucesso das primeiras experiências de reflorestamento foi o bastante para que surgissem afirmações sem fundamento a respeito do cultivo de eucalipto. Tais afirmações foram sendo difundidas e conseguiram espaço até na mídia. O que não se comentava é que os resultados pouco animadores obtidos nas primeiras florestas plantadas não tinham relação com aquelas teorias infundadas, mas resultavam da falta de conhecimento técnico, que era natural, considerando-se que naquele momento a atividade era nova.

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Entretanto, mais de 50 anos depois, muita gente ainda acredita naquelas afirmações negativas a respeito do eucalipto, e a sociedade ainda guarda uma certa desconfiança em relação às florestas plantadas. Para esclarecer os principais mitos construídos em torno do assunto, confrontamos as inverdades mais frequentemente comentadas e a verdadeira explicação.

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MITO: O eucalipto consome muita água.

A VERDADE: O eucalipto tem a capacidade de absorver mais água no período de chuvas e reduzir a transpiração durante a época de estiagem, havendo espécies que chegam a perder as folhas no fim desse período. As raízes dele não ultrapassam 2,5 m de profundidade, por isso não alcançam os lençóis freáticos e retiram do solo uma quantidade de água muito próxima à consumida por árvores de florestas nativas.

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Além disso, o eucalipto faz um aproveitamento muito eficiente da água que absorve, o que pode ser claramente percebido quando comparamos a produtividade dele e de outras culturas agrícolas a partir do mesmo volume de água. Cada litro de água consumido por uma floresta de eucalipto produz 2,9 g de madeira. Com o mesmo volume se produz apenas 1,8 g de açúcar, 0,9 g de grãos de trigo e 0,5 g de grãos de feijão.

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As florestas de eucalipto também retêm menos água da chuva que as matas nativas, cujas árvores possuem copas amplas. Nas matas, a água que fica retida na folhagem evapora, enquanto nas áreas de plantação de eucalipto a maior parte do volume de chuva cai direto no solo.

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MITO: O eucalipto prejudica o solo.

A VERDADE: Comparado com a agricultura, que tem ciclos anuais, o cultivo de eucalipto tem longa duração, com ciclos de aproximadamente sete anos. Durante esse tempo, ele atua em benefício do solo, protegendo-o e contribuindo para a melhoria de sua drenagem, aeração e capacidade de armazenamento de água.

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Quando o eucalipto é colhido para aproveitamento da madeira, sua casca, galhos e folhas — partes da árvore que concentram cerca de 70% dos nutrientes dela — são deixados na própria floresta, onde vão se decompor. Esse material forma uma espessa cobertura de matéria orgânica que protege a superfície do solo da erosão. Quando decompostas, as partes da árvores são incorporadas à terra e seus nutrientes são aproveitados pelos outros eucaliptos que se desenvolvem ali.

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MITO: O eucalipto prejudica a biodiversidade.

A VERDADE: Ao contrário do que é amplamente divulgado, o setor de florestas plantadas tem um compromisso muito sério com a preservação da biodiversidade. As florestas de eucalipto são plantadas em consórcio com reservas nativas. Parte da área da propriedade é estabelecida como área de proteção permanente. Isso torna possível a formação de verdadeiros corredores ecológicos, que favorecem a presença de fauna e flora diversificada.

A questão da biodiversidade está relacionada também às condições prévias da região onde a floresta é estabelecida. Em uma área que já foi floresta nativa um dia, mas que agora está desmatada, a implantação de uma floresta de eucalipto resultará em um aumento considerável da biodiversidade.

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MITO: As florestas de eucalipto prejudicam as comunidades vizinhas.

A VERDADE: Engana-se quem acredita que a implantação de uma floresta de eucalipto ameaça as comunidades que vivem perto dela e prejudica a economia da região. Muito pelo contrário. As florestas de eucalipto geram dezenas de empregos de forma direta e indireta. Tanto os viveiros, onde são produzidas as mudas quanto a manutenção da própria floresta em desenvolvimento requerem mão de obra qualificada, e nada melhor do que contratar gente dos arredores para suprir essa demanda. Ao mesmo tempo, essas pessoas têm a oportunidade de aprender uma profissão.

Além disso, na localidade em que uma floresta plantada se estabelece há investimento em infraestrutura, pois necessita-se, por exemplo, que as estradas por onde passarão as carretas com carregamento de madeira estejam em boas condições. Com isso, todos que utilizam aquela estrada também são diretamente beneficiados. Esse é só um exemplo de como uma floresta de eucalipto pode contribuir para a região onde está.

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